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foda-se!!! (desculpem)

      (adaptado) O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me. "Não quer sair comigo?! - então, foda-se!" "Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!" O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. "Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó...

Like a bird on the wire

Like a bird on the wire, like a drunk in a midnight choir I have tried in my way to be free. Like a worm on a hook, like a knight from some old fashioned book I have saved all my ribbons for thee. If I, if I have been unkind, I hope that you can just let it go by. If I, if I have been untrue I hope you know it was never to you. Like a baby, stillborn, like a beast with his horn I have torn everyone who reached out for me. But I swear by this song and by all that I have done wrong I will make it all up to thee. I saw a beggar leaning on his wooden crutch, he said to me, "You must not ask for so much." And a pretty woman leaning in her darkened door, she cried to me, "Hey, why not ask for more?" Oh like a bird on the wire, like a drunk in a midnight choir I have tried in my way to be free.

barbeiro de sevilha

Rufus Wainwright - Tiergarten (Singalong)

Parte e tu verás

Parte e tu verás Parte, e tu verás Como as coisas que eram, não são mais E o amor dos que te esperam Parece ter ficado para trás E tudo o que te deram Se desfaz. Parte, e tu verás Como se quedam mudos os que ficam Como se petrificam Os adeuses que ficaram a te acenar no cais E como momentos que passaram apenas Parecem tempos imemoriais. Parte, e tu verás Como o que era real, resta impreciso Como é preciso ir por onde vais Com razão, sem razão, como é preciso Que andes por onde estás. Parte, e tu verás Como insensivelmente esquecerás Como a matéria de que é feito o tempo Se esgarça, se dilui, se liquefaz E qualquer novo sentimento Te compraz. Repara como um novo sofrimento Te dá paz Repara como vem o esquecimento E como o justificas E como mentes insensivelmente Porque és, porque estás. Ah, eterno limite do presente Ah, corpo, cárcere, onde faz O amor que parte e sente Saudade, e tenta, mas Para viver, subitamente, mente Que já não sabe mais Vida, o presente; morte, o ausente - Parte, e...

Um dos melhores livros que já li. "genial"

"Cem anos de solidão, Cien Años de Soledad no título original, é uma obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prémio Nobel da Literatura em 1982, e é actualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura Latino-Americana. Esta obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007, Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha. Utilizando o estilo conhecido como realismo fantástico, Cem Anos de Solidão cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez. A primeira edição da obra foi publicada em Buenos Aires, Argentina, em Maio de 1967, pela editora Editorial Sudamericana, com uma tiragem inicial de 8.000 exemplares. Nos dias de hoje já foram vendidos cerca de 30 ...

Dia mundial da criança

SER CRIANÇA É… Olhar o mundo Com olhos de cristal, A alma pura, O coração aberto E o sonho ali tão perto… Olhar o céu E querer o Sol, a Lua, Galopar nas nuvens Até além, onde o azul desagua, Falar com as estrelas E querer conhecê-las, Bordar o céu com fantasia, Brincar na lonjura da praia, Cheirar a maresia. Ser criança é… Caminhar chutando As pedras de calçada, Saltar os muros, Fugir à desfilada, Chapinhar na água, Sujar sapatilhas e calções, Ouvir “sermões” E ficar sem mágoa. Ser criança é… Sorrir, cantar, assobiar, Pensar as brincadeiras, Às vezes, fazer asneiras, Correr até à exaustão, Escorregar, cair no chão, Levantar e continuar. Ser criança é… Estudar, Mas também brincar, Aprender a crescer, a viver, a pensar, Mas também ensinar. Ser criança é… Olhar o mundo com esperança, Querer ser bailarina, bombeiro, Aviador, polícia, marinheiro, Sem qualquer hesitação, Com alegria e confiança. É sonhar, Fazer castelos no ar E acreditar que amanhã O Sol voltará a brilhar E o mundo será seu…...
Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos, já não se adoçará junto a ti a minha dor. Mas para onde vá levarei o teu olhar e para onde caminhes levarás a minha dor. Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos uma curva na rota por onde o amor passou. Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame, daquele que corte na tua chácara o que semeei eu. Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste. Venho dos teus braços. Não sei para onde vou. ...Do teu coração me diz adeus uma criança. E eu lhe digo adeus. Pablo Neruda

Despedida

Mais um adeus Uma separação Outra vez, solidão Outra vez, sofrimento Mais um adeus Que não pode esperar O amor é uma agonia Vem de noite, vai de dia É uma alegria E de repente Uma vontade de chorar