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A mostrar mensagens de maio, 2008

Uma explicação para o fenómeno "crianças Índigo"

A criança tem “excesso de energia”? “Não aceita a autoridade”? “Tem dificuldade em concentrar-se”?”Tem mudanças repentinas de humor”? Um psicólogo tradicional pensaria “possibilidade de ter uma perturbação de hiperactividade”. Mas não é disso que se trata…São crianças índigo e têm até auras azuladas (índigo)…Vieram para nos salvar e promover a nossa evolução…Não precisam de ser educadas, apenas amadas. Mais uma crença perigosa. O termo “Criança Índigo” foi criado por Nancy Ann Tappe, uma psíquica (supostamente tem poderes paranormais) que classificou as pessoas segundo a sua aura, num livro de 1982. Segundo a Nancy, o fenómeno índigo é reconhecido como uma das mais excitantes mudanças na natureza humana que já foram registadas. As crianças índigo são fáceis de reconhecer pelos seus olhos grandes e claros. São extremamente inteligentes e precoces, com uma memória espantosa e um forte desejo de viver instintivamente. Estas “crianças do próximo milénio são almas sensíveis com uma consciên...

Por essa vida fora hás-de adorar

Não resisti a mais este. " Por essa vida fora hás-de adorar Lindas mulheres, talvez; em ânsia louca, Em infinito anseio hás de beijar Estrelas d´ouro fulgindo em muita boca! Hás de guardar em cofre perfumado Cabelos d´ouro e risos de mulher, Muito beijo d´amor apaixonado; E não te lembrarás de mim sequer… Hás de tecer uns sonhos delicados… Hão de por muitos olhos magoados, Os teus olhos de luz andar imersos!… Mas nunca encontrarás p´la vida fora, Amor assim como este amor que chora Neste beijo d´amor que são meus versos!… " Florbela Espanca - Trocando olhares - 06/06/1916

"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"

Traço de luz… lá vai! Lá vai! Morreu.

Traço de luz… lá vai! Lá vai! Morreu. Do nosso amor me lembra a suavidade… Da estrela não ficou nada no céu Do nosso sonho em ti nem a saudade! Pra onde iria a ’strela? Flor fugida Ao ramalhete atado no infinito… Que ilusão seguiria entontecida A linda estrela de fulgir bendito?… Aonde iria, aonde iria a flor? (Talvez, quem sabe?… ai quem soubesse, amor!) Se tu o vires minha bendita estrela Alguma noite… Deves conhecê-lo! Falo-te tanto nele!… Pois ao vê-lo Dize-lhe assim: “Por que não pensas nela?” Florbela Espanca - Trocando olhares - 29/07/1916

Ando perdido nestes sonhos verdes

Ando perdida nestes sonhos verdes De ter nascido e não saber quem sou, Ando ceguinha a tatear paredes E nem ao menos sei quem me cegou! Não vejo nada, tudo é morto e vago… E a minha alma cega, ao abandono Faz-me lembrar o nenúfar dum lago ´Stendendo as asas brancas cor do sonho… Ter dentro d´alma na luz de todo o mundo E não ver nada nesse mar sem fundo, Poetas meus irmãos, que triste sorte!… E chamam-nos a nós Iluminados! Pobres cegos sem culpas, sem pecados, A sofrer pelos outros té à morte! Florbela Espanca - Trocando olhares